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Figura 1 FPSO Cidade de Caraguatatuba | Fonte: TotalEnergies EP Brasil

O Desenvolvimento da Produção e Escoamento de Lapa – Área Nordeste é realizado pela TotalEnergies EP Brasil com o FPSO Cidade de Caraguatatuba (vide Figura 1), um navio do tipo Floating Storage/Production com tonelagem bruta de 164.087t e porte bruto de 295.574t. Com 250m de comprimento e 60m de largura máxima, o casco da embarcação foi construído em 2015, no estaleiro Mitsui Engineering & Shipbuilding, em Chiba, no Japão e passou por duas integrações de módulos. A primeira delas aconteceu no estaleiro Keppel, em Cingapura, e a segunda no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis-RJ. 

FPSO é a sigla em inglês para unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. Esses navios-plataforma têm capacidade para, durante o processo de produção, separar o óleo do gás e da água, armazená-lo em tanques e depois transferi-lo para navios petroleiros que levam o produto até os portos. 

O FPSO Cidade de Caraguatatuba opera no Campo de Lapa a aproximadamente 250 km da costa do município de Ilhabela, no estado de São Paulo, em lâmina d’água variando entre 2.120 e 2.180 metros de profundidade. O FPSO Cidade de Caraguatatuba, operado pela empresa MODEC, é a unidade de produção responsável pela operação, cuja duração prevista é de 20 anos. O consórcio que detém a concessão do campo, no bloco BM-S-9, é operado pela TotalEnergies (45%), em parceria com a Shell (30%), Repsol (25%). 

A TotalEnergies EP Brasil conta com as seguintes licenças emitidas pelo Ibama para a atividade de produção na área Nordeste do Campo de Lapa: LI nº 1195/2017 e LO nº 1416/2017 – 1ª Retificação. 

No mês de setembro de 2022, está prevista a realização de atividade de intervenção dos poços LPA-NE-I2, LPA-NE-P5, SPS-74, SPS-102, localizados no Campo de Lapa, Bacia de Santos, com duração aproximada de 120 dias. 

Para a realização da atividade de intervenção, será utilizado o navio-sonda Valaris DS-15 (vide figura dois), operado pela empresa Valaris 

Figura 2 Navio-sonda Valaris DS-15| Fonte: VALARIS 

Durante o período as embarcações de apoio, CBO Energy e o SIEM Atlas, prestarão suporte às operações e irão navegar constantemente entre o local das atividades e as bases logísticas de apoio marítimo: Wilson, Sons – base Caju e, eventualmente, base Niterói.